O Jogo do Lula

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Carta Aberta

Me chamo Luís Inácio, atuei grande parte de minha carreira como repórter esportivo contratado pela CMM (Correio Metropolitano da Manhã). Mas hoje venho reportar sobre algo fora do habitual, nesse espaço particular qual tenho total liberdade, onde tal publicação não seria impedida de ser divulgada por soar loucura.

Portanto, caro leitor, caso não esteja preparado, ou não tenha estômago, não recomendo a continuidade na leitura, mas se este não for o seu caso, ainda o saliento, é improvável que por mais forte alguém possa ser, estar preparado para isso.

Contudo, se você ainda está aqui, ressalvo que é de extrema importância que todos saibam do que vem acontecendo, e é por isso que lhe trago toda a verdade sobre a “Ciranda”.

A primeira vez que ouvi falar sobre tal competição foi há muito tempo, aproximadamente 20 anos atrás, ainda no início de minha carreira, por um jornal impresso independente. O material era datado, quase do mesmo tempo, ou seja, somavam-se aproximadamente quase quatro décadas desde o ocorrido, e por sempre ter sido fã de teorias da conspiração, adorava esse tipo de histórias.

Mas acreditava se tratar tão somente de mais uma lenda urbana, ou seja, o que me faz acreditar que esse jogo sádico vem acontecendo há pelo menos quatro décadas. Com a finalidade de pura satisfação e bel prazer de poderosos, os quais sequer poderíamos ter ideia de quem são.

Dessa forma, movido pela possibilidade de localização de uma fonte e a oportunidade de me infiltrar nessa misteriosa organização sem nome até então para mim, que me sentia encorajado. Bem como, motivado por essa agoniante vontade de expor essa barbárie ao mundo, então que não poderia perder essa oportunidade, tinha que revelar toda essa obscuridade escondida bem debaixo dos nossos narizes.

Mas devo admitir, o que mais me espantava, era a minha indiferença crescente diante as abundantes mortes presenciadas ao longo do tempo infiltrado na HARPYA. A curiosidade e o desejo de  investigar as pessoas responsáveis por aquele show de horror e de saber mais sobre tudo que ali acontecia me tomavam por inteiro.